Sobre [ingratidão] e [I João 5]

Permitir-me pensar é uma das dádivas do meu Pai. Agora, permitir-me cair na real, com certeza foi um dos bens mais preciosos que Ele me deu. Nesse exato momento, uma GRANDE ressaca moral.


A partir do momento que entendi que nada deveria ser meu, para minha existência ou enfim, para a minha própria vontade, voltei-me ao que de fato deveria fazer (e isso foi agora, 10 minutos antes de escrever esse texto). 

A ingratidão tomou conta de mim. Uma boca cheia de delícias e amores, e um coração ingrato, maligno e murmurador. Enquanto a boca dizia o que os ouvidos queriam ouvir, o coração gritava o que a alma pedia. Foi então, que no chão, percebi: não há ninguém no mundo mais ingrata do que EU!

Uma temporada baseada em mim, completamente "umbigocêntrica" se é que essa expressão existe. Enfim, uma temporada agradecendo superficialmente, pois era assim que aliviava o peso moral, e colocando uma bela coroa, cravejada de ego, orgulho e enganação em minha alma. Ela, astuta e tagarela conseguira um reino dentro de mim.

Agimos como crianças birrentas perante as decisões de Cristo. Nos comportamos como se fossemos donos de nós mesmos, esquecendo-nos da Soberania do Pai. 

Que possamos entender que nada é nosso, nada é por nós, tão pouco para que sejamos reconhecidos. Mas sim, para a Glória Dele, por Ele e para Ele, pois Ele é Soberano.

Após muitos tropeços e estar praticamente sem dedos nos pés, entendo que NADA é meu ou para mim e que não tenho que entender os motivos Dele, pois Sua Soberania ultrapassa qualquer coisa que eu queira. 

Foi então, que completamente envergonhada e pedindo perdão por minhas últimas atitudes que levei uma "lapada" ainda maior, li I João 5 .

Completamente constrangida por Seu amor, e completamente envergonhada de mim, nem tenho muito o que dizer nesse texto.

Acredito que esse texto seja minha confissão pública de pecado. Confesso que sou a mais ingrata das pessoas, mas que a partir de hoje mudo essa rotina de ego. 

O fato é que nunca serei como Ele me criou, o pecado já me tornou o que Ele não fez. Porém, acredito que há jeito (como disse o pastor ontem no culto). O Senhor olha pra minha ingratidão e diz: HÁ JEITO! 




Comentários

  1. Somos naturalmente insensatos e não cientes de nossos próprios atos. Enquanto achamos que estamos fazendo o bem para nós mesmos (nos alimentando dos prazeres), somos, em igual medida, corrompidos para um caminho de morte. Recebemos um presente que contém toda a vida, e, ainda sim, somos capazes de usar os frutos desse presente (de vida) para gerar morte. Enquanto nosso caminho não se endireitar naquele que é Senhor do tempo, da vida, do presente e do sangue que cura, nossos passos serão vãos - o que julgamos fazer por bem, fazemos por vaidade.

    Que a sua humilhação perante Deus seja humilhação pra minha própria alma. E aprendemos juntos.
    Beijo Bá, fique em Deus.

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