a normalidade, a loucura, o equilíbrio, e como tudo se encaixa

juro.

Acredito fielmente na normalidade da minha loucura. Ou ainda, na loucura da minha normalidade. Que as vezes de tão louca me parece completamente normal. E que em outras, de tão normal me parece completamente louca. 

Barbaridades à parte, estou feliz por escrever de novo e por ter você aqui lendo mais uma loucura, digo, texto.



Há quem diga que sou completamente normal, há quem acredite. No fundo, quer dizer, no raso eu sei que eu sou completamente estranha, absurda e complicada. Mas sabe de uma coisa?! Tudo se encaixa.

Pense comigo, que monótono seria se fôssemos tão certos e compreensíveis. Ou ainda, se nossa identidade se baseasse apenas nos nossos acertos. Ai, que chatice!

As verdade absolutas e obsoletas encontram-se em constante transição dentro de mim. Enquanto aprendo como prosseguir, livro-me de meio mundo que me aprisionou, e com isso acabo me prendendo à outra coisa. Talvez, uma pseudo liberdade que na vida real só existe dentro de mim mesmo. Libertei-me de mim mesmo (quase um "save me from my self").

Até aqui o texto está complicado. Ótimo! É assim que eu queria que fosse. Isso tudo (ou nada) pra você entender melhor como/quem sou. Possivelmente tentar. Mas se não entender, tudo bem, não tem problema. Nós (eu e você) não ligamos.

Entre alguns pensamentos e atitudes me dei conta do quanto a loucura me preenche, e do quanto ela me serve. Como uma roupa feita no ateliê. As medidas estão certinhas e meu corpo fica lindo com ela. É. É isso! A loucura me cai bem. 

Coleciono algumas dentro de mim, outras em um pedaço de papel e algumas em um endereço virtual. Aqui e ali espalho minhas loucuras. Algumas se acumulam dentro de você. E aliás, perdão. Eu não queria que eu estivesse aí, e que essas loucuras, que de tão minhas acabam sendo quem sou.

Quando olho para a Eternidade, acredito mesmo na loucura. Vivo falando com Alguém que não vejo. Como se repassasse um roteiro, conversamos o tempo inteiro. É, realmente, há loucura em mim.

Afundando-me nos cobertores e sentindo os dias findarem, eu também percebo o quanto sou normal. E que na verdade, tudo que penso que só eu penso ou faço, é feito por uma boa porcentagem de vocês. Já percebeu como nos encontramos? Ou então, já percebeu como só precisamos que alguém faça para termos "as caras" de fazer?!

A realidade é que em quantidades absurdas ou mínimas, somos todos normais e loucos. E isso é maravilhoso. Formamos o equilíbrio da vida. E por isso eu amo ser assim, meio louca e meio normal, um equilíbrio.

"Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;" 
1 Coríntios 1:27

Enquanto escrevia, ouvia:



Sorte, Amor e Paz.

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