Quando nasce um Filho

Conheci a Nathalia enquanto cuidava da agenda do meu pastor. Não sabia que algum tempo depois todas as coisas a seguir aconteceriam conosco, mas sou imensamente grata por ser constrangida em amor todas as vezes que reflito sobre a história do Ben e em quem Ele é. 

- Bárbara Fernandes




Uma vez vi um filme, que não lembro o nome, onde a protagonista fazia uma afirmação: quando nasce um bebê, nasce também uma mãe. Achei a frase linda, mas hoje, discordo dela. Eu me descobri mãe, 12 meses antes do nascimento do meu filho. Era dia 27 de Dezembro, minha menstruação estava atrasada há alguns dias, o que não é nada habitual. Já tinha comprado um exame de gravidez e deixado na gaveta, concordamos em fazer quando não desse mais para aguentar a ansiedade. Pois bem, acordei as 7h, com o coração acelerado como se tivesse tomado Red Bull a noite toda. Entendi que aquilo era a ansiedade no limite. Fiz o teste e deu positivo, tcharan, dois palitinhos rosa. Pulei na cama como as crianças fazem em filmes de Natal, balançando aquele palitinho cheio de xixi na frente do meu marido, e ele sem entender nada. Falei "Amor, vamos ter um bebê!", e mal essa frase saiu da minha boca, eu já estava chorando. Vendo minhas lágrimas, o Ton entendeu o que estava acontecendo e começou a chorar também. Nos beijamos, nos abraçamos, oramos com as mãos na minha barriga. Ali, me fiz mãe. Algo mudou aqui dentro, uma chave foi virada e não tinha mais volta. Seguramos a notícia o quanto conseguimos (longas 24h) e logo contamos pra nossa família. Lembro que no dia seguinte à descoberta, encontramos com o Lenine (muso) caminhando na Urca, pensei "Jesus me ama". Sempre quisemos ser pais, conversamos sobre isso no nosso primeiro encontro. Ter um filho pra gente, não era o caminhar natural da vida de um casal ou simplesmente uma tarefa pra dar check, era a realização de um sonho. Nosso primeiro e maior sonho a dois. As coisas caminharam, o tempo foi passando, mais pessoas ficaram sabendo da novidade. Até que um dia tudo virou de cabeça pra baixo. Em uma sequência de sangramentos, idas pra emergência hospitalar e ultras, tudo se foi. Perdemos nosso sonho. Nunca tinha sentido uma dor tão profunda quanto aquela, nem chorado lágrimas tão pesadas. A volta do hospital pra casa, levou uma eternidade. Eu olhava pras pessoas na rua e não ouvia nada, tinha um grande vazio na minha mente. Nos permitimos sofrer por alguns dias. Sem demagogia, sem síndrome de super herói, abraçamos nossa dor e ela nos abraçou de volta. Mas ainda em meio ao luto, Jesus sorriu pra mim. O choro foi embora, a esperança tomou o lugar dela. Eu não carregava mais nada, mas a chave tinha sido virada. Aqui dentro, eu já era mãe.

Quase quatro meses depois, tivemos um novo atraso. Dessa vez não era ansiedade que estávamos acumulando pra fazer o teste, era coragem. Um dia acordei decidida, e meu coração parou quando vi o "Grávida - 3 semanas+" no visor. Dessa vez não ouve pulo na cama, deitei no peito do Ton e so disse "deu positivo", ele beijou minha testa, me abraçou apertado e disse “Jesus é bom”. Voltamos a dormir. Dessa vez, guardamos a notícia como um segredo. Nossa família levou quase um mês pra saber, nossos amigos só souberam quando chegamos no segundo trimestre. A ultrasonografia veio pra confirmar o que eu já sabia há muito tempo: era um menino. Sempre soube que nosso primeiro filho seria menino, já tinha sonhado com ele. Vi os olhinhos, as mãozinhas, ele até dançou pra mim. Já sabiamos que ele seria Ben, só não tínhamos decidido se Ben de Benicio ou Ben de Benjamim. No fim, Benjamim venceu. Tivemos uma gravidez super tranquila. Desacelerei ao máximo todas as minhas atividades, foquei todas as energias na gestação. Todos os dias, estudava, desde a psicologia moderna para crianças ao poder nutritivo da jaca, buscando maneiras de dar o melhor pro Ben. Quando pequena, achava incrível como minha mãe tinha resposta pra tudo. Achava aquilo um máximo, queria ser uma mãe assim. Quando cresci, descobri que ela inventava respostas engraçadas pra tudo que não sabia. Mas tudo bem, se minha mãe não era o Google, ela sabia (e ainda sabe) me fazer rir como ninguém. Reformamos a casa, planejamos um quarto lindo, programamos nossas agendas. Entre 10 e 15 de Fevereiro, nossa vida mudaria. Ou pelo menos, era o que pensávamos.

Logo que entramos no último trimestre, fizemos uma ultrasonografia de rotina. Lá no dia, tudo bem. Ouvimos o coração, filmamos as proezas do Ben no meu ventre, voltamos pra casa felizes da vida. Alguns dias depois, levamos os resultados pra obstetra analisar e lá veio o primeiro baque. Tínhamos uma complicação. Pra cortar os termos médicos que só eles entendem, as artérias que levam sangue pro bebê, estavam comprometidas. O alerta ligou, entrei em repouso, aumentei a atenção com alimentação. Mas até então, tudo bem. O coração estava em paz. Toda gravidez tem sua peculiaridade, essa era a nossa e tudo ia ficar bem.

Na mesma semana, fomos encaminhados pra uma ultrasonografia diferenciada, com um especialista renomado. O consultório do cara parecia uma sala de controle da NASA. A tela onde o Ben aparecia era de cinema, nunca tinha visto meu filho tão nítido. Deu pra ver até que era beiçudinho como o pai. Mas não deu pra curtir a tecnologia por muito tempo, logo a cara do médico se contorceu. Virou uma mistura de "deu ruim" com "dá pra resolver", que a gente não conseguia decifrar. Pra ajudar meu nervosismo, o doutor não dava uma palavra. Quando enfim ele resolveu se manifestar, disse que tínhamos grandes probabilidades de ter um bebê prematuro. Que a equipe trabalharia pra levar a gravidez o mais longe possível, mas que o quadro não era bom. A boa notícia era que nosso filho era um garoto esperto, já tinha se adaptado ao cenário desfavorável e parado de crescer, o que preservava ele. A notícia irônica, era que teríamos um filho pequeno. Logo nos dois, 1.90m e 1.75m de altura. A má notícia, era que agora o coração tinha apertado.

No caminho de volta, não parava de pensar naquelas imagens que a gente vê na Internet, de bebês minúsculos, cheios de tubos e fios. Pedi a Deus pra nos guardar daquilo. Chegando em casa, o que era repouso, virou quase um coma induzido. Eu mal me movi durante uma semana, e comi mais saudavelmente que a Gisele Bundchen em semana de desfile. Quando voltamos pro consultório espacial, tivemos boas notícias. O quadro tinha melhorado e o médico nos encheu de esperanças. Com o cenário daquele jeito, poderíamos chegar a 32 ou 34 semanas de gestação. Um bebê nesse estágio, geralmente não passa nem pelo respirador. Seria tranquilo. Fizemos as contas, ajustamos nossa agenda, mantive o repouso e a alimentação. A tensão tinha ido embora. Respiramos aliviados por 7 dias. Na terceira visita ao consultório do Dr. Hebert, a casa caiu. O quadro tinha agravado, não conseguiríamos levar a gravidez muito mais pra frente. Estávamos com 29 semanas, faltando 2 dias pra completar 30. Pela primeira vez depois do diagnóstico, eu chorei. Chorei metade do caminho de volta pra casa, ganhei um abraço de Jesus e fiquei bem. Mandei as imagens da ultra pra obstetra, por whatsapp mesmo. Sosseguei e fui almoçar. As marceneiras que fizeram os móveis do quartinho dele, estavam montando as coisas, meus pais tinham ido me visitar. Estávamos conversando sobre o que ia acontecer, na expectativa de que o parto seria na próxima semana. Eis que o telefone toca, e a Dra Fernanda nos manda pro hospital. Eram 14h30, ela disse "larga tudo e vai, hoje a noite seu bebê nasce". Foi toda adrenalina e loucura de um parto normal, só que seria cesariana. Minha mãe e meu marido ficaram nervosos, eu surtei. Não sabia se chorava, se corria. Se seria a Nath agilizada ou a Nath descontrolada. No fim das contas, fui só a Nath. Cheia de medos, tentando convertê-los em fé. A sensação de chegar a emergência do hospital e pedir pra ser internada pra parto, sem estar sentindo nada, foi bem estranha. Gastei tempo explicando as recepcionistas. Me encaminharam pra um médico com cara de mexicano muito engraçado, não lembro o nome dele, porque mentalmente só o chama de Don Jamón. Gastei mais um tempo pra que ele entendesse o que estava acontecendo, mas nossa comunicação não estava muito eficiente. Minha médica precisou ligar pra ele e por fim funcionou. Fui internada. Fiquei deitada em um quarto, assistindo A Usurpadora, enquanto uma medicação específica pro Benjamim, corria na minha veia. Eu prestava tanta atenção na novela, tentando não ficar nervosa, que quase aprendi espanhol, só fazendo leitura labial dos personagens. Minha mãe estava comigo, mais nervosa do que eu, mas a amei ainda mais por tentar fingir que estava calma, só pra me ajudar. Cada vez que o medo tentava entrar na minha mente, como Jack Nickolson com aquele machado em "O Iluminado", eu dava ordem pro meu cérebro "foca na Paola". Quando o maqueiro entrou no quarto, pra me levar pro centro cirurgico, tudo ficou em câmera lenta. As luzes passando no teto, me senti em um episódio de House, dei graças a Deus por ele não ser meu médico. A última coisa que eu precisava, era lidar com um sádico. A equipe que ia fazer o parto, estava super descontraída. Falavam de coisas corriqueiras, sorriam. E eu anestesiada, antes mesmo da anestesia. Mal ouvia o que falavam do lado de fora, estava ocupada do lado de dentro, mandando o Ben ser forte, e torcendo pra ele obedecer. A cajadada final no meu emocional, foi que meu marido não poderia assistir o parto. Não sabiam o que esperar. O bebê era muito pequeno, poderia nascer roxo, sem ar. Tudo poderia acontecer. Naquele momento, foi como a rede elétrica de uma casa velha, que cai quando é sobrecarregada. Meu cérebro falou pro meu coração "fecha os olhos e conta até 100, deixa que daqui pra frente, eu assumo." Fiz a velha oração do "Senhor Tu sabes", usada nos momentos que a gente não sabe o que falar, e comecei a viajar em coisas nada a ver. Sentia os médicos mexendo no meu corpo, olhava pro monitor com meus sinais vitais, fingindo que entendia o que via. Ouvia as reclamações sobre a mesa que balançava, pensei "preciso mudar de plano de saude". Senti mais frio do que quando assisti "O Dia Depois de Amanhã" no cinema, imaginei se alguém já tinha morrido de hipotermia durante um parto. Até que no meio dos meus devaneios, ouvi "ele tá vindo". Voltei pra terra, meu coração acelerou. O Benjamim nasceu, e contrariando as expectativas, veio chorando. Claro que eu chorei. Ainda não tinha visto o rostinho dele, nos encontramos rapidamente depois, porque ele tinha que ser examinado. Mas eu já amava o dono daquele choro com todas as minhas forças, de uma forma absurda, minha ficha caiu: sou mãe.

Só consegui ver o Ben direito, no dia seguinte. Meu marido me levou pelo hospital, de camisola, em uma cadeira de rodas e eu achei tudo muito engraçado. Estava tão feliz que ele tinha nascido bem, que esqueci que ele estava em uma UTI. Fui vê-lo com a imagem do que se espera de um bebê na cabeça: algo fofo, rosado e bochechudo. Quando cheguei lá, era exatamente como nas fotos do Google. Um bebê minúsculo na incubadora, muito frágil, deitado em um monte de algodão. Entubado, com os olhos cobertos e aquela luz azul em cima. Foi como um soco no estômago. Não lembro de uma palavra que a médica disse, e ela passou bastante tempo tentando me explicar os procedimentos e o que estava acontecendo. Fingi que estava com dor na cirurgia, e fui embora, mas na verdade o que estava doendo, era o coração.

Ir pra casa sem o Benjamim foi amargo. Me senti traindo meu bebe e sendo traida pela vida. Meu senso de justiça própria gritou como um bicho ferido. Não era justo. Tanta gente que tem filho sem querer, de qualquer jeito, tem por ter. Não se cuidam, não planejam, e as crianças nascem fortes como um touro, prontas pra vida. Por que eu que vivi pra aquela gravidez por sete meses estava passando por aquilo? Por que meu filho que era nosso sonho, precisava sofrer daquele jeito? Essas perguntas me agrediam dia e noite, enquanto eu tentava achar forças pra enfrentar aquilo tudo. Os questionamentos drenavam minha energia, muito mais do que qualquer corte no meu físico.

Meu marido foi incrível, um doce como só ele sabe ser. Me amou profundamente nos meus dias mais sombrios dessa jornada, e se eu levantei do chão onde aquele soco do primeiro dia me deixou, foi graças a ele. Certo dia estava deitada no sofá, que por ora tinha virado meu leito, sendo consumida pelo bicho que ainda gritava em mim, e Jesus me abraçou mais uma vez. Naquele abraço eu entendi que o que estava acontecendo, não tinha nada a ver comigo ou com o Ton. Era sobre o Benjamim. Era sobre a história dele. E nos colocar no centro disso, era um egoísmo mesquinho que não pode existir nos bons pais. Como meu sonho era ser uma mãe incrível, joguei aqueles sentimentos fora. Tomei um banho, onde lavei meu corpo, minha alma e meu espírito e fui ver meu filho.

Não tenho palavras pra descrever o quão essencial a equipe da UTI neonatal foi nesse processo. Muito mais que profissionais, foram amigas. Por trás de cada uniforme e termos estranhos, eu vi humanidade. Vi olhos de amor, que nos deram suporte e carinho em todos os dias. As enfermeiras, técnicas, fisioterapeutas e médicas que cuidaram do Benjamim, me ensinaram o poder que a paixão tem na vida das pessoas. Vou me lembrar delas, cada vez que estiver prestes a fazer algo sem amor, essa vai ser minha maneira de honra-las daqui pra frente.

Logo descobri que meu bebê era muito mais valente do que eu podia imaginar. A vitalidade do Benjamim, cativou a todos. A equipe médica, o pessoal da limpeza, até mesmo as outras mães, se surpreendiam com a força do nosso bebê, que se recusava a acreditar que tinha apenas 1kg.

O Ben nasceu dia 1° de Dezembro, e mantivemos essa informação em um círculo muito restrito de pessoas. Queríamos nos preservar. Era engraçado receber mensagens perguntando sobre a gravidez, com meu filho já aqui fora.

Cada dia que passava, o Ben ficava mais forte. E quanto mais o quadro dele evoluía, eu evoluía como mãe. Cada dia que ele melhorava, eu melhorava como pessoa. Cada segundo do lado dele, era um aprendizado. Toda vez que chegava no hospital, era com a expectativa de algo novo. E cada pequena ou grande novidade, era uma vitória pra nossa família. Um dia ele não precisava mais ficar na luz azul, outro dia não precisava mais ficar entubado. Depois não precisava de ajuda pra respirar. Depois não precisava de sonda pra comer. Nossas conquistas incluíam a primeira troca de fralda, o primeiro colinho, o primeiro banho de banheira. Coisas que são corriqueiras pra um bebê comum, mas grandes passos pra um prematuro. Principalmente pros país do prematuro. Uma fralda suja pro Ben, é só uma fralda suja. Coco. Pra gente, é o intestino dele funcionando bem. As coisas vão ganhando outro sentido, e descobrimos dimensões novas pra palavra gratidão.

Com o Benjamim eu aprendi que gratidão não é um sentimento, gratidão é uma escolha. Nós podemos optar pela gratidão ao invés da amargura ou do medo. E um coração grato sempre bate mais redondo, mais limpo, enxuto. Coração tipo crossfit. Pode até passar por obstáculos, mas tá em forma. Transpira, mas vence.

Passada a fase de estabilizar o funcionamento dos sistemas, as medicações foram dispensadas. Entramos na fase 2 "de grama em grama". 1kg, que era o que o Ben precisava ganhar, parecia 1T. Eu olhava pra um saco de feijão em casa e ficava pensando como aquilo parecia pouco. Daí lembrava das minhas dietas e como é difícil emagrecer, daí parecia muito. As enfermeiras diziam que ele estava ganhando peso rápido. Ganhar peso rapido e pegar um lanche do McDonald e no dia seguinte o botão da sua calça estar pedindo socorro. Ao meu ver, o Ben estava ganhando peso no ritmo de um caracol com sono. Alguns dias eu chegava na euforia e perguntava quanto ele estava pesando, em outros não tinha coragem e mandava o Ton pra fazer o trabalho "sujo".

Mas se nós números as gramas pareciam não fazer diferença, no físico do Ben era absurdamente ao contrário. Cada 10g era um pouco mais de coxinha, de bochecha. Passado os 1.500kg e ele já estava irresistível. Um bebê gostoso de olhar e de pegar. Um combustível pro coração.

A rotina do hospital massacra a gente. Massacra o físico e o mental, a vida para. Tudo gira em torno da internação. A gente mal trabalha, mal faz qualquer coisa. Quando não tô com o Benjamim no hospital, estou pensando em estar lá. Mas o que cansa mais é o emocional. Não só pelo nosso bebê, mas por tudo que nos cerca. Cada criança internada, tem uma história. Tem pais, tem susto, tem dezenas de pessoas por trás. Por fim, tá todo mundo no mesmo barco. Tentando se apoiar mutuamente, mesmo que em silêncio as vezes. Sendo amparados pelo time do amor, fantásticas em amenizar o sofrimento de um ambiente que por lógica, deveria ser hostil.

Hoje completamos 46 dias de UTI. Enquanto escrevo esse texto, estou na expectativa de que meu filho receba alta nos próximos dias. Receber a notícia de que ele tinha batido o peso necessário, foi como música pros meus ouvidos. Benjamim está ótimo, com suas bochechas gordinhas e olhos curiosos. Estamos loucamente apaixonados por esse rapazinho corajoso e sua vontade de viver. Se me perguntarem o que aprendi com esse jornada toda, além de paciência, eu diria que valorização do amor. Saio dessa etapa apaixonada pelo amor, se é que isso é possível. Nosso amor engordou o Ben, mais do leite. O amor das tias enfermeiras, cuidou do corpinho dele mais do qualquer remédio. O amor que recebemos dos nossos amigos e família, nos impulsionou por todo caminho.

Se eu viveria tudo de novo? Sim. Descobrir o amor é uma lição que vale qualquer esforço. Eu aprendi através do meu filho, e escolho agradecer a ele por isso, por todos os dias da nossa caminhada.


O Ben recebeu alta poucos dias após a Nath me enviar esse texto, todos estão bem (em casa).

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