a vida é um enorme clichê, eu acho

os maiores clichês são reais, eu acho.
como aquele que falavam: "daqui uns dias você vai entender" - algumas coisas não entendi, outras além de entender, vivi e repliquei - outras, talvez, nunca entenda ou viva. a vida é, de certo, muito boa de se viver. 

Photo by Isaac Owens on Unsplash

se me acompanha há algum tempo, será fácil perceber o quanto mudei - os textos são, com certeza, uma prova de que tudo por aqui transitou e não está mais como antes. a gente costuma a relutar, né? entender que mudou nem sempre é fácil. mas quando se entende, quão gratificante é

tenho refletido muito (muito muito) sobre os dias e a própria vida. coisas que não me interessavam antes, hoje estão entre meus pdf's e livros de estudo. outras coisas simplesmente pararam de fazer sentido. e são, dessas coisas, que pararam de fazer sentido, que decidi falar (talvez de outras coisas também).

em uma conversa essa semana, enquanto falava das novas coisas que tenho feito, a ficha caiu! foi muito engraçado perceber que, caraaaaaca, eu não sou mais a mesma de antes. e poxa, reconhecer isso sem ter que vir de outros é tão bom, tão significativo. 

os prazeres minuciosos da vida são outros agora. doze dias antes de fechar um ciclo e completar 28 anos, que delícia eu sinto em beber uma água com bastante gás, gelo e limão! quão interessantes são os documentários sobre história, sociologia, antropologia e cultura que tenho assistido. e aquele livro sobre a cultura dagara? uau! acredita que não consigo mais passar uma noite acordada sem sentir, dolorosamente, os resultados disso no dia seguinte? pois é! 

sabe aquela certeza de tudo? planos perfeitos e bullet journal? às vezes/ou muitas vezes não dão certo. a vida simplesmente decide fazer de outro jeito - longe do que eu queria que ela fizesse - do jeitinho que ela mesmo planejou

tenho tanto dentro de mim e tanto fora. tenho tantas imaginações, reflexões e pensamentos. tenho tanta graça em ser e estar. tenho tanta vida em mim, tanta vida.

sabe o que pensava hoje enquanto vinha para o trabalho? que a forma como me visto, apesar de muito individual, tem diveeeersas influências e inseguranças. daí, imediatamente refutei: uaaai, mas eu nem preciso seguir esses padrões, eu sou livre

a vida é um enorme clichê, eu acho.
não apenas pela forma como tudo se repete em um grande ciclo de transformações e repetições, mas por algum motivo que eu ainda não descobri qual é - talvez nunca descubra. 

é isso. 

grande abraço & barka! 



enquanto escrevia, ouvia isso aqui. (salve jorge!)
barka significa obrigada.

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