a caverna, o silêncio.

"fazia frio e a umidade da caverna piorava a situação. foi então que me deparei com o maior barulho que já havia ouvido em toda a minha vida, o silêncio (...)"

 já havia um bom tempo que não entendia mais os discursos e não fazia com que entendessem os meus, foi então que um Senhor, Forte e Poderoso, "apelidado" de Elohim passou um tempo comigo. me levou à uma caverna e me ensinou a ouvir um som espetacular, do qual eu nunca me atentei em ouvir, e que por incrível que pareça  "fazia barulho", me ensinou a escutar o silêncio.

confesso que o ego adoeceu nessa época (a morte do ego), talvez a morte dele tenha sido mesmo por minha culpa, deve ter sido um forte resfriado pelo longo tempo que passamos na caverna.

foi nessa de ouvir o silêncio e passar um bom tempo na caverna que entendi o quanto vale a pena passar um momento comigo, sabe como é? minha alma, meu espírito e o Dr. Jeová-Rafah, que acabou se tornando "clínico geral", nunca vi médico tão eficiente e cuidadoso, é impressionante como Ele entende e atua em todas as áreas da medicina.



voltemos à caverna. 
fazia frio e a umidade da caverna piorava a situação. foi então que me deparei com o maior barulho que já havia ouvido em toda a minha vida, o silêncio.

houve então, um tempo que me desesperei, não conseguia enxergar nada dentro da caverna, era realmente o silêncio e a escuridão. o frio "doía nos ossos", e inicialmente o tempo não passava, talvez eu nem quisesse estar lá. 

não sei lhe dizer ao certo quanto tempo passei lá dentro, mas arrisco dizer que ainda nem saí, dá pra entender tamanha loucura? e se saí, estou voltando.

recebi algumas visitas ilustres na caverna, algumas boas, outras ruins. cada visita ia com o intuito de me ensinar algo, o que eles me ensinaram não posso lhe dizer, é algo completamente individual, e talvez não sejam as mesmas visitas na sua estadia na caverna.

me visitaram: Jeová-Shammah, estava sempre ali. Esse foi um dos que assessoravam o Dr. Jeová-Rafah. Jeová-Shalom, me deixava em paz, e estava sempre acompanhado do Consolador. El Caná, extremamente cuidadoso, me senti tão bem. 

ah, não posso esquecer que na porta da caverna tinha um segurança, acho que a caverna só poderia ser preenchida por uma pessoa, e não poderia ter qualquer visita. era o guardião da caverna, o chamavam de El Raí, Ele via tudo.

uma certa noite, o frio se potencializou, um vento estranho me afrontou, foi então que me deparo com uma das visitas mais "confrontantes" de todas que haviam passado por lá até então, perguntei quem era, pois na escuridão eu não conseguia ver nem mesmo minhas mãos.

ele me respondeu com um risada.
(continua)



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